Reflexão de quem quer servir a Deus melhor (ou de verdade)

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(Gabriel F. M. Rocha)

Quando Jesus dita a parábola do “bom samaritano” para um intérprete da Lei (Lc 10. 30-36), Ele queria fazer o magistrado olhar para além da teologia, da religião e da religiosidade. Como era esperado de um intérprete da Lei, aquele homem sabia muito sobre as Escrituras. Certamente ele conhecia bem os aspectos políticos, econômicos e sociais de sua nação também. Além de tudo isso, ele tinha uma excelente posição social e religiosa pelo título que carregava. Mas faltava para ele conhecer quem era o seu próximo!

O que é interessante nessa passagem bíblica é que, quando o intérprete da Lei testa Jesus perguntando sobre como herdar a vida eterna, Jesus pergunta ao mesmo sobre o que a própria Lei diz. Tipo: “você deve conhecer a resposta que está procurando, pois não é o conhecimento da Lei que define o seu título?”. E, como é esperado de um bom teólogo e conhecedor das escrituras, o homem respondeu corretamente:

“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”.

Porém, existe um abismo enorme entre conhecer e praticar.

O homem, então, logo retruca: “quem é meu próximo?”

Não posso especular muito, mas creio que essa a segunda pergunta desse homem poderia partir de duas intenções básicas. Primeiro: ele realmente não sabia quem era o seu próximo. Segundo: ele talvez tenha perguntado: “quem é o meu próximo” no sentido de: “quem é semelhante a mim ou próximo a mim no que diz respeito ao meu conhecimento, meu magistrado e minha posição religiosa para que eu possa, de fato, chamar de ‘meu próximo? ’” Essa segunda hipótese supõe “o próximo segundo as minhas conveniências”, o que muitos têm conhecido. Exemplo: “Meu próximo é o que professa a mesma fé que eu professo!” e por aí vai…

Bem, na verdade tanto faz qual tenha sido a intenção real da pergunta daquele homem! As duas possibilidades significam a miséria da religião sem amor. Conhecer teologicamente a religião e não praticar a verdadeira religião é miséria e vergonha.

Será que a minha teologia e a minha missão têm partido do amor como única intencionalidade? Ou será que as intenções de meu coração são outras? Será que o muito estudar e conhecer só tem servido para alimentar o meu ego? Será que a minha missão tem servido para eu convencer a mim mesmo e aos outros de como bom e generoso eu sou? Será que ambas têm sido moedas de troca para fins superiores.

A verdadeira teologia é um bem em si mesmo, pois a verdadeira teologia (a Sã Teologia) supõe o amor. Conhecer a Verdade e o Bem e não conseguir amar é impossível! Conhecer a Deus e desprezar a sua vontade é condenação! Da mesma forma, a verdadeira missão é um bem em si mesmo. Fazer o bem porque ama é realizar-se com o próprio bem, sabendo que a missão é louvor a Deus e possibilidade de edificação do outro! Nunca o “eu” deve ser visto! Não mesmo!

A verdadeira teologia e a verdadeira missão é uma afronta ao ego. A verdadeira teologia transcende as letras e as teorias. A verdadeira Teologia vence as barreiras que a religião impõe. A verdadeira teologia deságua na missão. E a missão, por sua vez, é o sentido da verdadeira Teologia! Ambas são compostas pelo sentido da cruz. Isso mesmo: elas refletem a mensagem da cruz. Primeiro porque ela pede para o “eu” morrer para o Espírito guiar. Segundo, porque é nossa tarefa e nossa missão, como a cruz foi a missão de Cristo na terra. Eis, portanto a cruz! A Teologia como um relacionamento vertical entre Deus e eu vai de encontro com a missão que, tão logo, implica no relacionamento horizontal (eu e o próximo). A missão, portanto, dá sentido à Teologia e a torna eficaz.

Essa é a eficácia da mensagem da cruz: o “eu” está crucificado com Cristo e não vive mais. Mas Cristo vive em mim e a vida que agora vivo, eu vivo pela fé. Cristo vive em mim! Se Ele vive em mim, sua missão se estende por meio de mim.

Aquele homem conhecia muito, mas estava cheio de si e longe de Deus. Muitos estão longe de Deus! Eu também posso estar longe de Deus se tudo isso que escrevi até aqui for vazio de sentido e de amor…

Portanto, responder com clareza e com convicção “quem é o meu próximo” é impossível sem o pressuposto do amor. É possível amar e discernir o próximo sem religião e dogmas, mas é impossível servir o próximo sem amor. Por isso, diante de muitos fatos, eu creio que existem muitas teologias sem amor. Não quero que a minha seja uma delas…Não quero que minha missão seja vazia…

Quem conhece a Deus, de fato, o ama e quem o ama guarda os seus mandamentos. Quem ama a Deus serve o outro, pois reconhece o seu próximo.

A Sã Teologia triunfa na missão!

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O boicote de Malafaia e a postura cristã

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Pediram minha opinião sobre o caso do “boicote à Boticário”. Bem, confesso que estou com uma preguiça de falar disso, pois tenho mesmo uma enorme preguiça de falar sobre coisas que envolvem os ditos “evangélicos”. Essa turminha não me representa! Minha preguiça é ainda maior quando se trata de figurinhas como Silas Malafaia, Thalles Roberto, Feliciano e cia.

Mas o que eu penso é isso:

Achei super fera o trabalho do fulano (a) que pensou o comercial. Fez um comercial legal, bem feito e respeitoso. A linha de cosméticos da empresa O Boticário quer vender seus produtos para héteros e também homossexuais. E, numa visão certeira do contexto social e familiar que o país já vive (e não é de agora), a empresa deu seu tiro certo e – na minha opinião – soube explorar bem esse contexto respeitando as duas partes. Galerinha, a realidade está aí! O que a Igreja deve fazer? O que eu como parte da Igreja devo fazer? Boicotar? Como escreveu bem Rodrigo Bibo de Aquino, se o “eu crente” devo boicotar a empresa “O Boticário”, numa questão de coerência (no mínimo) o “eu crente” deveria boicotar muitas outras empresas, instituições, marcas, etc. Aliás, creio que o “eu crente”, como quer o famigerado pastor assembleiano Silas Malafaia, deveria boicotar o mundo, ficar preso em casa e morrer no estado de puro subjetivismo, uma vez que o aspecto intersubjetivo (o eu em relação com o outro) já não funciona muito bem na proposta teológica e no ambiente religioso dos atuais “evangélicos”.

É claro que o boicote em si tem seu devido lugar e é válido em muitos outros contextos. Exemplo: sou a favor do ato de greve e greve é, de certa foma, um tipo de boicote. Mas, no exemplo da greve (assim como outros exemplos de boicotes), a natureza do ato é justificado por finalidades legítimas e, muitas vezes, os meios para os tais boicotes também são legítimos. Já a natureza do “boicote à Boticário” é um ato de abstração e o fim do boicote ”malafaniano” não é a luta pela legítima defesa do Evangelho. Nem mesmo prevê a legítima manifestação contra o pecado, mas sim o ataque e o repúdio a pessoas. A pregação do Evangelho não insinua ataques, pois o conteúdo do Santo Evangelho é a graça de um Deus generoso. Portanto, minha crítica vai à natureza do boicote proposto pelo neopentecostal Silas Mafafaia.

Eu (Gabriel) não apoio a união homoafetiva. Eu tenho argumentos que me permitem dizer isso e tenho fundamentos sólidos que me permitem posicionar assim. Nem por isso sou fundamentalista (numa outra ocasião eu falo disso). Contudo, devo enfrentar com outra ótica e com outro trato a realidade que envolve a questão do homossexualismo. Como cristão, não posso simplesmente “aceitar” “porque tem sido assim mesmo”, etc.. Devo, com base na Escritura Sagrada (minha base de fé e prática), me posicionar a favor da estrutura familiar que julgo estar correta (correta não só em relação à Bíblia, mas em relação à própria ordem natural-cosmológica). O homem foi feito para a mulher e a mulher para o homem e, nesse consenso, reside a estrutura que pode ser chamada de família.

No entanto, o “eu cristão” não deve se posicionar de forma tão estúpida, burra e maldosa (sim, maldosa) como querem os “evangélicos”. Quem boicota uma empresa por causa dos gays, poderá amanhã recursar matar a fome do morador de rua porque o mesmo é alcoólatra ou poderá recusar ajuda ao jovem que vive nos becos, pois “ele está assim por causa das drogas”, etc. Como disse com bastante propriedade pr. Bruno Barroso, eu não quero boicotar o Boticário por causa dos gays, pois não quero que o gays boicotem a igreja. E poderiam sim boicotar a igreja por causa da minha estupidez e por causa do meu “fundamentalismo sem fundamentos”.

Jesus precisa ser pregado! Pregado e anunciado como Ele é. Como a Palavra diz que Ele é e isso implica amor. Implica misericórdia, implica o reconhecimento da miséria alheia e isso tudo não sugere pedras. A pregação do Evangelho Santo implica dizer com todas as letras a Verdade segundo Deus e isso poderá confrontar (inclusive a mim mesmo… Sempre!). Mas fiquem calmos, amigos… A salvação pertence ao Senhor! O convencimento, ao Espírito Santo. O exemplo de vida e postura… Ah! Pertence ao Deus que se fez homem e viveu como nós e surpreendeu e congregou a muitos pelo seu gesto de misericórdia, afeto, generosidade, compaixão, entrega, (…).

Boicotar uma empresa por causa de gays é catar pedras no chão para jogar no pecador sem o total conhecimento e aplicação da graça. O conhecimento da graça, por sua vez, implica – como disse – a misericórdia! O conhecimento da graça sugere o exemplo, a paciência, o amor, o acolhimento, a generosidade, o respeito e dessas características evidencia o verdadeiro cristianismo. Portanto, não posso anunciar o Cristo dando boicote no mundo e nem naquilo que há no mundo, pois, mesmo não sendo do mundo eu estou no mundo e tenho um compromisso com ele e com aqueles que nele também habitam. Minha luz precisa brilhar muito aqui ainda e isso só acontecerá com exemplo de misericórdia e retidão, pois sou parte de Cristo e Cristo é assim…

Mas, creio que o boicote teria seu lugar de honra sim. Exemplo? Não frequentando as sinagogas desses líderes religiosos que desconhecem o poder da graça e ignoram o poder transformador do Evangelho. Boicotem os shows do artista gospel, do cachê altíssimo, cujas rendas de cada show não tem parte nenhuma destinada à missão do Evangelho. Boicotem a teologia furada e maldita da “prosperidade”. Boicotem o falso evangelho da realização pessoal que tem esquecido da vida em comunidade. Boicotem a religiosidade cega. Boicotem o charlatanismo.

O cristão verdadeiro não vive dando boicotes, mas influenciando. Ser sal e luz significa posicionamento definido em relação ao pecado, ao engano, à mentira. O verdadeiro cristianismo jamais negocia com o pecado e tem uma mensagem firme a ser pregada. Mas, a vida cristã só é efetiva quando a graça de Deus se manifesta numa vida também generosa em relação àqueles que ainda não participam do bem, da alegria e da verdade contida na minha fé.

Que o amor de Cristo e sua Verdade inegociável possam fazer convergir um ao outro para a promoção da fé e da salvação. Jamis divergir sob a égide da “DEFESA DA FÉ”. Entendo que a fé só pode ser “defendida” com a pregação da Palavra e com o exemplo do amor de Cristo na própria vida…

É só isso que tenho para falar por agora.

Gabriel Felipe M. Rocha

Uma esparsa reflexão sobre o drama da morte e a plena felicidade em Cristo

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O que move cada indivíduo a buscar a sua felicidade (ou plena realização pessoal) é a essencial necessidade humana de superar sua finitude, situação e limitação. Fundamentalmente é isso: essencial desejo de não morrer e ser eterno. Esse essencial desejo de fugir da morte ou de tentar superá-la está presente em cada ser humano. Portanto, cada ato humano, cada forma de vida será uma tentativa de dar e buscar sentido para a própria vida, tendo em vista um fim supremo, um sentido último para a própria existência.

Então, sabemos que: o que faz o homem aspirar pela plena realização de sua vida é a necessidade essencial de negar sua própria finitude (fim, morte, limite existencial) e se lançar à infinitude do Ser, abrindo-se espiritualmente ao horizonte ilimitado e infinito do Ser, do Absoluto, do Transcendente.

Muitas vezes, no entanto, o homem – sendo incapaz de, por si só, alcançar a plenitude de sua vida, a plena realização e o Transcendente pelos seus próprios esforços, se vê frente o peso de suas limitações existenciais e se esbarra em inúmeras falsas possibilidades de transcender sua limitada e situada existência. Um exemplo? Desde os primórdios da existência humana, o homem sempre buscou um sentido, um Ser supremo que pudesse ser a resposta e o paradigma para firmar suas ações, perspectivas e expectativas. Os homens criaram deuses, elaboraram formas de vida e organizaram seu espaço cultural. Contudo, sua soberba e auto-suficiência se vê denunciada frente o peso de cada particularidade. Particularidade humana marcada pelos vícios, inclinações e paixões que impedem o mesmo de transcender-se à plenitude de uma vida eternamente realizada. A humanidade, portanto, tornou-se – desde sua queda no Éden – incapaz (plenamente incapaz) de buscar corretamente o sentido para sua existência. A prova disso é que todos os modelos éticos e paradigmas ao longo da história se mostraram insuficientes em alguns aspectos (inclusive o próprio padrão cristão-religioso do terceiro século ao século XVII). Embora o Cristianismo tenha vindo como um modelo diferente de todos os outros anteriores, ele se mostrou falho por causa da própria fraqueza e iniqüidade humana. Era diferente, pois era o único modelo que partia de um pressuposto definido, ou seja, enquanto muitos buscavam o sentido, o cristianismo já pressupunha o sentido (em Deus, em Cristo). No entanto, se mostrou falho não pela eficiente mensagem do Evangelho, mas pela própria religiosidade cega e pela soberba humana que resultou na fragmentação de muitos bons valores.

Essa fragmentação dos antigos valores (que hoje se vê tão evidente na crise ética da atualidade) apenas veio revelar a insatisfação humana ao longo da história e, ao mesmo tempo, o desejo constitutivo do homem em querer transcender-se e superar a própria finitude (morte) criando e buscando sempre novos modelos e formas de vida. No entanto, afastados da Verdade, do Bem, do Absoluto.

Enfim, o homem só pode transcender a sua limitada existência se o mesmo Transcendente abrir-se ao homem, revelando-se intuitivamente a cada indivíduo, oferecendo uma possibilidade para uma vida plena (abundante) cuja possibilidade está para além do homem. O homem é constitutivamente corpo e espírito (sendo o psiquismo uma categoria mediadora). Portanto, como ser espiritual, o homem pode se abrir ao Transcendente. Contudo, o peso da sua limitação (pecaminosa e afastada do conhecimento da Verdade Absoluta) o impede de buscar a Deus. Aliás, o homem nem mesmo deseja a Deus, embora deseje não morrer e superar esse drama existencial. Entretanto, a dimensão espiritual do ser humano só pode se comunicar com o Transcendente se o mesmo Transcendente se comunicar ao espírito humano. Para o homem, tal abertura se esbarra no peso da limitação, mas, para o Transcendente Absoluto (Deus), essa comunicação é possibilidade. Essa possibilidade só se dá, portanto, por um único viés, a saber: a revelação do próprio Deus ao homem. A partir daí, o homem poderá percorrer seu itinerário existencial, tendo sua vida um sentido. Mas o que seria o sentido? Um sentido último que implica sua plena realização existencial.

Mas, para esse Deus (que não nega a si mesmo) se revelar, se mostrar como o sentido único e suficiente da vida humana e se relacionar com uma humanidade transgressora e desobediente, foi necessário a preparação do recurso para que muitos pudessem ter a sua dimensão espiritual aberta para a Eterna, Santa e Verdadeira beleza do Ser. Para esses, seria necessária uma justificação. Mas como? Se a própria humanidade está distante, afastada e condenada a um juízo, como ela poderia ser justificada? A única resposta: só poderia ser justificada se Deus mesmo se revelasse ao mundo e – em estado de humanidade – pagasse o preço da condenação.

Eis, portanto, a necessidade do Verbo se fazer carne. O “Logos” Supremo se fez Homem e habitou por um tempo conosco. Um dos significados do termo grego “logos” é “ligação” ou, “um discurso de ligação”. O que seria, no caso grego, uma ligação explicativa ou discursiva da ordem do kosmos e, ao mesmo tempo, o alcance do pleno conhecimento da ordem cosmológica para uma ordenação perfeita da vida humana. Contudo, para os gregos, essa ligação ficou apenas na audaciosa e auto-suficiente sabedoria humana.  No entanto, Jesus Cristo se fez ligação entre o Soberano e o pecador, justificando a muitos eficientemente pela fé. Pela fé no Verbo Vivo (Jesus Cristo) fomos religados a Deus. Pela fé! Não pela razão ou auto-suficiência. Nem mesmo pela Lei e pelas obras da Lei. Agora, temos a Boa Notícia da Esperança de vida eterna em Deus por meio de Jesus Cristo. Dele é o mérito. Somente a graça, somente a fé, somente Cristo, somente a Palavra, somente a Deus toda a glória!

Portanto, a beleza, a verdade e a superioridade da fé cristã está exatamente em denunciar a impossibilidade humana de transcender os seus limites e vencer a sua própria morte pelos méritos de outro, a saber, do que é todo Perfeito (Jesus Cristo). Sendo Ele, agora, a ponte que liga a nossa finitude e limitação existencial à infinitude de vida (vida em abundância) pela fé em seu Nome. Sem a primeira ação de Deus, nada podemos fazer. Essa é a lógica física e também a lógica da Eternidade. Para que possa existir ação e movimento, é necessário sempre um primeiro impulso. E na Eternidade houve esse impulso. Impulso e movimento de Deus através de uma soberana generosidade. Eis um Ser Absoluto e Transcendente cuja mente humana não pode conceber por inteiro, mas apenas em parte (por agora). No entanto, eis um Deus pessoal que se relaciona com o homem. Por quê? Porque Ele mesmo quis! E se quis, enviou o recurso. Jesus Cristo, o Deus, o Verbo divino que se fez carne e habitou com os seus e alguns viram a sua glória como a glória do Unigênito do Pai.

Por que teria que ser um “Unigênito do Pai”? Porque só a mesma natureza transcendente, santa e absoluta poderia redimir a humanidade, sendo totalmente eficiente aos eleitos. Jesus veio como homem, No entanto, com a mesmo gênero do Eterno. Por isso, “unigênito”, Santo, Forte, Príncipe, Pai da Eternidade, Maravilhoso…

O drama da morte está vencido! Mesmo tendo que passar pela morte física, a existência nossa (pela fé em Jesus Cristo) permanece em plenitude de vida. Eis a vida abundante!

O drama da morte e o peso (carnal e pecaminoso) da nossa limitação está já superado em Jesus Cristo. Toda condenação foi retirada e o pavor da morte foi substituído pela esperança e pelo gozo da eterna e plena vida.
Podemos agora, já provar de uma vida realizada – mesmo nas mais severas oposições existenciais e perseguições que possam vir – através de uma existência engajada em sua mensagem. Ele venceu a morte e, estando nele e por Ele, venceremos também!

Felicidade? Felicidade é estar em Cristo, viver com Cristo e para Cristo!
Que Deus nos renove a esperança e nos acrescente fé!

Gabriel F. M. Rocha.

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